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Emor - A Proibição do Assassinato Por Rabino Moshe Bernstein Tradução por Antonio Márcio Braga Silva
A proibição do assassinato é um tema central na porção Emor Torá. Esta proibição é mencionada em Levítico 24:17-22, que afirma que "Todo aquele que matar alguém certamente será morto... porque eu sou o S-nhor vosso Deus."
Esta proibição é um dos 7 mandamentos Noachidas, enfatizando a santidade da vida humana e a gravidade do crime de assassinato. A proibição do assassinato na Torá é um princípio fundamental e é considerado um requisito básico para o estabelecimento de uma sociedade justa.
A proibição do assassinato também se reflete nas leis de Pikuach Nefesh, que significa "salvar uma vida". De acordo com esse princípio, a preservação da vida humana é um dos valores mais elevados e se sobrepõe a quase todas as outras obrigações religiosas. Além do imperativo moral de não tirar a vida de outra pessoa, a proibição do assassinato também inclui a obrigação de estabelecer um sistema jurídico justo que puna os assassinos e proteja os inocentes. A lei da Torá ordena que os assassinos sejam condenados à morte.
Todo ser humano é valioso. Esse valor intrínseco não é determinado por realizações. É por causa do nosso núcleo divino puro. E, independentemente das circunstâncias, todos têm a capacidade de se conectar com D'us. Não há nada maior do que a capacidade de se conectar com o Ser mais Supremo.
A vida humana é considerada sagrada e valiosa, e é vista como parte integrante do cumprimento do plano de D'us para a criação. O valor de uma vida humana não pode ser medido. Destruir uma única vida humana é semelhante a destruir o universo inteiro porque o mundo não existe mais para aquele indivíduo que teve um papel na criação. Como resultado, sustentar uma única vida humana significa sustentar um universo inteiro. A vida nos foi dada para completar o propósito da criação e trazer a infinita luz divina ao mundo da ação.
Por Rabino Moshe Bernstein